terça-feira, 8 de outubro de 2013

O FUTURO DA ADVOCACIA NO BRASIL

Um dos pontos cruciais da vida de um profissional, em qualquer ramo de atividade, é saber identificar qual o melhor caminho a seguir em sua trajetória de vida. Na advocacia não é diferente. Pode-se deparar diariamente com bacharéis que buscam alternativas para fugir e ascender no mercado que a cada dia se torna mais traiçoeiro e injusto.
Para alívio, segundo a OAB-SP, o futuro da advocacia brasileira é extremamente promissor por um conjunto de fatores, entre eles os novos ramos do Direito, como consumidor, bioética, franchising, internet, meio ambiente, Direito Internacional; o bom desempenho da economia brasileira e a expansão do mercado jurídico.
De acordo com dados apresentados pelo jornalista Alexandre Secco, os setores mais promissores para a Advocacia no futuro são: Ambiental (54%), Infraestrutura (41%), Arbitragem (23%), Petróleo e gás (15%) e Digital (13%), conforme análise realizada dentre os 200 mais conceituados escritórios jurídicos do Brasil.
A pesquisa concluiu, também, que os advogados estão trabalhando mais, já que o número de causas entre 2006 até 2012 subiu mais de 100%. As bancas também cresceram, por exemplo, em 2006 o maior escritório de advocacia brasileiro contava com 392 advogados, atualmente o maior deles conta com 641 profissionais. Há cinco anos, 18 escritórios tinham mais de 100 advogados; hoje, 40 firmas já ultrapassaram este número.
A título de curiosidade, destacamos os maiores escritórios do país, com o número de seus respectivos advogados e sócios:
  1. JBM ADVOGADOS - 641 Advogados - 9 Sócios;
  2. SIQUEIRA CASTRO ADVOGADOS - 544 Advogados - 58 Sócios;
  3. DÉCIO FREIRE & ASSOCIADOS - 407 Advogados - 5 Sócios;
  4. TOZZINI FREIRE ADVOGADOS - 360 Advogados - 65 Sócios;
  5. PINHEIRO NETO ASSOCIADOS - 349 Advogados - 73 Sócios.
Por fim, os especialistas destacam que para se obter sucesso na advocacia nada acontece de imediato, são necessários cerca de 30 anos de trabalho. “Os escritórios precisam ter história e experiência”, além da maioria das bancas de maior sucesso possuírem um administrador, que não é advogado, no gerenciamento dos negócios.

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